quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

e quando a noite vier te deitar, amanheça em meu adormecer.
que amar é estar a mercer. da dor, eu derramo gargalhadas - liquidas, que se derrama, absorve. de estar dentro, se fez o mesmo. me faz maior.
um.
dos que podem ser parecidos, tantos nomes, que já coloriu.
abre asas, paz: é de ser desse jeito, que sente almofadas de penas.
eu te desenhei em meus olhos
e eu cego à luz dos seus.

tic-tac

de reter as horas

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

a roda

é só bolar
planos pra mudar de idéia
acende
a luz que a noite chega e
passa
já que tudo
volta ao que sempre foi.

domingo, 10 de janeiro de 2010

eu estou para.
eu tava saindo e começou a chover, eu posso ficar mais um pouco. só que você nem está, e o seu cheiro fica espalhado por todos os cantos desse quarto. e eu te vejo deitado na cama e lembro que você me coma. acordar se você estiver, quente, coberto de branco. então não há circunstância que haja distância, que a largura da rua que me leva a você só une. parece que o sol vai aparecer. até que eu não me importaria de esperar você chegar.