segunda-feira, 19 de novembro de 2012

questão

sentada na frente da tela acesa: eu e um monete de palavras. um monte de conversa, um monte de ideia, um monte de muitas coisas ao mesmo tempo e eu. na frente da tela acesa penso, o que mesmo eu gostaria de dizer. ainda há uma cama, pequena, quebrada, bagunçada. e uma outra luz. e muitas outras luzes.
penso no amor e o que ele representa pra mim, é universal, porém a gente se confunde o tempo todo neste mundo. eita mente, eita dias e noites e tempo que a gente vê passando e nem se toca que quem tá passando é a gente! 
e a terra gira e tudo gira, e eu aqui, sentada, em vez de deitar de uma vez.
é muito esquisito como a gente se deixa levar, mesmo sabendo por onde ir, a gente se deixa levar porque quer. coisas da carne, coisas da mente, coisas que eu sei, mas não sei explicar. coisas que faço, que me deixo fazer, que me deixo iludir. esse mundo, essa mente.
dá vontade de ir, mas quem sou eu pra dizer a minha hora? poderia me iludir em decidir, digo que meu rumo é minha consequência, agora, o meu destino...
estou aqui pra saber, eu tenho essa vontade. agora, eu vou dizer: é difícil.

sábado, 17 de novembro de 2012

acho incrível, acho estúpído

acho incrivelmente estúpido, a forma como eu acabo por perder o ar.
assim, tão do nada, como se não fosse a milésima vez que isto acontece!
então, perdi a concentração. eu perco todas as vezes que você chega, que você sai. que você diz, que não diz nada. todas que enfim, é assim.
também é porque eu quero, é porque eu deixo. e fico dizendo que não sei, que não entendo, que não queria. mas eu sei que é assim por causa de mim.
a gente pode até colocar a culpa no universo, mas a gente o é, e a culpa é nossa.
aí a gente diz: a culpa é de ninguém...
omissão.
consequência é o que estamos, e muitas outras ainda virão. e quando o verão chegar, eu quero ser mais forte do que sou!