segunda-feira, 8 de junho de 2009

pára nínguem

eu sei por ninguém, que ninguém é. e de saber, descubro e penso: como? se eu botei ele pra dormir e ele tava mais perto de você! ô meu deus do céu! ouço vermelho, vejo vermelho, sinto vermelho, os meus olhos pegando fogo. explode vermelho, o isso, e pega fogo nesse nada, fogo sufocado. a minha cor é uma só, é branco cintilante presente. sobre isso que se sente agora, se descobre mais em mais ainda, e o mas. ninguém deixou, ser ninguém pessoa, a que te falo agora, nesse instante doido que as coisas de uma só cor se misturam em si, é tanto que me derrama, tanto que me inflame. tudo, tudo, tudo. arde o gostoso no olho.
um samba né? que aquece. ai, movimenta tudo. voa rápido feito pena na correnteza, leve feito isso que vai. e é doce, a melodia. quero você, peça tudo que quiser. ninguém pesosa que se dirige, pessoa que se sente-agora. deixe-se acreditar, nada vai te acontecer, tudo pode ser, nada vai acontecer, não tema! ESSE É O REINO DA ALEGRIA!
eu gosto do samba-miudo com ar safadinho, ele nem entra sem bater, nem bate pra entrar, ele preenche a falta.
ai. agora arde. agora sai, o que inunda, foge. e nem parece que foi ontem, que o acontecido aconteceu. eu não consigo explicar o que se sente, não consigo dizer de tempo desconexo no espaço da letra lá. não sei do fim que volta. nem parece que o que aconteceu repercutiu demais pra mim! nem parece que eu quis chorar. é uma viagem, o tempo rotativo, o tempo-espaço. é uma viagem sem nexo, se há tanto mais que não se pode nem contar, porque não é número, e d cósmico, quem caucula?
tá todo mundo dançando a nostalgia do verão! É FORTE, QUE BATE! eu grito sem-querer, eu não percebo. eu quero ver quando eu chegar!
acho que não mais aqui te falarei, quando quero ouvir o que tem em você pra dizer.

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a cor que reflita em seus olhos: