sábado, 8 de dezembro de 2012

é foda

eu tento não reclamar, tento não ser repetitiva, tento esquecer e mudar a minha cara. então eu chego neste quarto. então outra vez eu chego e só.
não posso insistir, não dá, não adianta e... essas horas feito agora se repetem, essa solidão e esse medo do resto.
a vida inteira poderia ser mais simples. mas você não vê. não quer saber. não quer ver pra não saber.
e eu, ai ai, eu sou tudo isso aqui, que se vê, que não se entende, que se perde na linguagem e viaja na interpretação do tudo e o nada.
e o mundo e muito maior, muito doido, muito intenso, muito estranho. as relações, as imposições, "a cultura, a civilização
elas que se danem
ou não!"

enquanto isso, cá esteja, que eu não aguento, eu penso que não aguento e vou aguentando como posso. morro demais, admito. já deveria tê-lo deixado de fato, sem dizer nada, sem esperar nada.
não adianta esperar. essas coisas que eu sei e não faço.
tudo bem, a vida não é só isso. o amor não é só isso, na verdade.
esta condição a qual eu mesma me coloco, essa humanidade doente, não precisa ser. eu não preciso ser, ainda mais já sabendo.
eu escolho. embora não possa evitar...

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