sábado, 18 de julho de 2009

antes de acordar

tive um pesadelo, de não querer mais fechar os olhos pra não voltar.
eu acordei e não estava só. pude contar do sonho ruim e segurar sua mão, que é pra passar o medo. era uma casa, que tinha eu e vários amigos, uma casa com um quintal grande.
tava todo mundo do lado de fora, tinha outra casa que usava o mesmo quintal. era nessa outra casa que tinha essas outras pessoas, e a sensação deles por perto era ruim, pesada a energia, e a batucada deles me deu arrepios tristes. em todo mundo que tava. foi quando apareceu esse cachorro, correndo, preto, latindo com raiva, deixando todo mundo com medo. algumas pessoas correram pra casa, e o cachorro ficou latindo parado na porta, a porta do meu quarto que dava pro quintal, quando virou e olhou pra mim. eu ainda tava lá fora, olhando pra ele agora.
quando ele veio, eu gritei pra ele sair de perto, eu sentia uma energia ruim nele. eu falava pra ele parar, com raiva e medo, mas ele parecia rir. o cachorro era uma menina, que eu gritava "xispa" e ela ria e me mostrou o dedo de enfiar no cu. eu fiquei com mais medo, e mais raiva, quando o guto falou como ela ia parar. com meu dedo indicador, no pulso dela, fazendo um som de ar soltando com a lingua entre os dentes, era estranho, mas era assim.
eu fiz sozinha e ela ria, ainda, olhava pra mim e ria. foi quando ele colocou o dedo dele na nuca dela, onde concentra a força da gente, eu coloquei o meu e diogo também. foi quando ela caiu, ficou com a cara no chão, e ainda falando, ficava fraca mas continuava mostrando-se forte.
foi quando entramos, no quarto. a porta do quarto dava pro quintal, minha cama tinha o forro amarelo. entramos. eu perguntei se diogo tinha fechando a porta do quarto, ele disse que sim. ela levantou e ficou com a cara na porta, ainda falando, pra que eu escutasse, falando de uma seita, sei lá, alguma coisa secreta, dizendo que tinha ciumes de mim, que não me largaria, coisas que ela ainda falou quando tava no chão.
eu abri meus olhos e meu coração tava disparado. acordamos.

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