tudo o que você precisa é saber tudo o que você já sabe é então de mais nada que você precisar além disso que já é tudo que você precisa é amor que já se tem por causa que se for é então tudo o que você já é maior ainda se pensar que pode sendo nós dois um só nó cego que o amor não precisa ver que encherga melhor de dentro e eu fico pedindo desculpa que eu não quero fazer errado que já foi e agora tá bonito denovo é que mesmo quando fica cinza vejo pontinha de azul baby eu te amo mais do que eu penso eu acho que eu te amo mais ou menos parecido com o que parece ser
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
cubra
porqué que a gente é assim?
se eu já sei que é assim mesmo, eu penso que não quero e quando quero, sei que vou pensar em não querer e quando eu não quero, sei que eu quero, mas penso que não quero sabendo que vou querer daqui a pouco.é chuveiro ligado, não precisa morrer afogado, se olhar a água escorre. vai pro esgoto, se passou pelo corpo, já que tá lavando. lava minha alma leve.
eu já sei que eu não sei e mesmo assim, pergunto a mesma coisa pra o mesmo eu. talvez não seja o mesmo. talvez eu descubra. o cobertor é mais quente já não se cobre mais.
se eu já sei que é assim mesmo, eu penso que não quero e quando quero, sei que vou pensar em não querer e quando eu não quero, sei que eu quero, mas penso que não quero sabendo que vou querer daqui a pouco.é chuveiro ligado, não precisa morrer afogado, se olhar a água escorre. vai pro esgoto, se passou pelo corpo, já que tá lavando. lava minha alma leve.
eu já sei que eu não sei e mesmo assim, pergunto a mesma coisa pra o mesmo eu. talvez não seja o mesmo. talvez eu descubra. o cobertor é mais quente já não se cobre mais.
domingo, 6 de dezembro de 2009
como você consegue dormir sabendo que existe alguma coisa errada? como você consegue relaxar e nem olhar pro lado?
é mesmo tão bom o seu universo que além de não me caber, não faz diferença o que acontece aqui? eu preciso pular mais alto pra conseguir ver atrás do muro. agora eu vejo uma parede gigante.
como duas pessoas pensam que estão juntas assim? pode ser um monte de coisa, mas eu não consigo dizer o que é. então eu penso no que fazer, eu não quero desistir, só que não precisa ser assim.
eu queria que você morresse aqui, eu queria que você não existisse assim em mim, já que faz doer desse jeito. que porcaria de relação que afasta cada vez que tento chegar perto. se você só é suficiente, pra que merda você me quer? eu não quero estar sozinha, e você consegue fazer que eu sinta o que menos eu quero sentir.
o problema poderia ser eu, eu e minha cabeça que viaja onde você não consegue chegar, talvez por nem tentar, já que tá bom assim, do jeito que você pensa. só que somos diferentes, é óbvio que somos diferentes, e a gente tem tudo pra dar errado, é fácil de dar errado, é só não fazer nada.
só eu quero mesmo você. e eu sei porque.
é você que faz meu coração disparar, que me deixa louca quando me toca, quando me beija. você que me fez sentir um monte de coisa que eu nem sabia que existia, que me fez acreditar num monte de coisa boa que eu não acreditava.
agora que eu acredito que pode ser, não é.
eu não consigo enteder e você não me ajuda.
então eu fico assim, enquanto você dorme. o que tem de tão sagrado no seu universo que eu não posso alcançar?
eu canso.
é mesmo tão bom o seu universo que além de não me caber, não faz diferença o que acontece aqui? eu preciso pular mais alto pra conseguir ver atrás do muro. agora eu vejo uma parede gigante.
como duas pessoas pensam que estão juntas assim? pode ser um monte de coisa, mas eu não consigo dizer o que é. então eu penso no que fazer, eu não quero desistir, só que não precisa ser assim.
eu queria que você morresse aqui, eu queria que você não existisse assim em mim, já que faz doer desse jeito. que porcaria de relação que afasta cada vez que tento chegar perto. se você só é suficiente, pra que merda você me quer? eu não quero estar sozinha, e você consegue fazer que eu sinta o que menos eu quero sentir.
o problema poderia ser eu, eu e minha cabeça que viaja onde você não consegue chegar, talvez por nem tentar, já que tá bom assim, do jeito que você pensa. só que somos diferentes, é óbvio que somos diferentes, e a gente tem tudo pra dar errado, é fácil de dar errado, é só não fazer nada.
só eu quero mesmo você. e eu sei porque.
é você que faz meu coração disparar, que me deixa louca quando me toca, quando me beija. você que me fez sentir um monte de coisa que eu nem sabia que existia, que me fez acreditar num monte de coisa boa que eu não acreditava.
agora que eu acredito que pode ser, não é.
eu não consigo enteder e você não me ajuda.
então eu fico assim, enquanto você dorme. o que tem de tão sagrado no seu universo que eu não posso alcançar?
eu canso.
sábado, 24 de outubro de 2009
um relâmpago na escuridão
haviam muitos lugares, só esse tempo pra escolher. sorte de principiante.
era tanta gente que pensei não me caber - sempre cabe mais um, ouvi.
se assim fosse, que seria assim, sendo.
qualquer pedaço que se mova, é o furacão no umbigo.
se pode acontecer qualquer coisa.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
"as ondas não têm hora, morena
mas meu canto inda lhe implora, morena,
agora, morena, vem.
morena, dos olhos d'água,
morena, dos olhos d'água,
tira os seus olhos do mar.
vem ver que a vida ainda vale
o sorriso que eu tenho
pra lhe dar."
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
ao que em mim descubro
ontem a noite, antes de dormir, eu pensei em você. não é novidade, eu penso em você o tempo todo.
olhe, tô apaixonada!
eu fico me apaixonando o tempo todo de lembrar do jeito como o seu corpo se alinha, os seus ombros magrinhos com aquela camisa de listra azul. o jeito que você se curva e, quando você fala comigo, com a cabeça assim, meio de lado, com o sorriso mais sensual. você é tão atraente. quando você acorda e se espreguiça inclinando pro meu lado, eu já sei o que você quer, eu o quero. é tão lindo quando você me olha e não pára, quando eu me vejo nos seus olhos: os meus olhos brilham dentro dos seus. o seu abraço me leva.
o jeito que você tira minha alma do meu corpo, as tonturas, as náuses, as borboletas que não desaparecem... eu amo o que você me causa. eu amo você e o que você me faz sentir.
então eu digo que estou apaixonada, minha paixão acumulativa, minha descoberta de todos os dias.
quero o meu melhor pra você, e todos os meus defeitos. estou inteiramente sua, eu sou. feito o meu amor que é você.
posso repetir por tantas vezes que o amo, e toda vez que eu digo é porque é mais, é mais coisa que eu sinto, é mais coisa que você é: meu amor que eu não sei como mede, que eu sei que não mede. meu amor que eu quero pra mais que sempre.
é você, mais do que eu poderia criar, que me surpreende de existir em mim, cada dia mais. cada dia mais!
"é tudo novo todo dia e eu te amo neles todos."
Si
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quase explodindo, eu preciso passar daqui.
ser acordada não me faz olhar como eu gosto, pra o mundo. quando me acordam não sou eu, sou eu sendo acordada por outra pessoa. eu quero acordar sozinha, que é do meu tempo que eu preciso pra olhar as coisas do meu jeito.
tá tudo pesado hoje, tem lágrima que quer sair. e olha que o pior já passou. o pior já passou?
eu não sei, eu nunca sei de nada. eu precido explodir, que é pra essa merda de agonia sair de uma vez.
terça-feira, 28 de julho de 2009
a madrugada
ele dormiu primeiro. ele nunca dorme primeiro, essa noite meus olhos paralizaram arregalados.
ele dormiu primeiro. sua boca aberta, seu ar de riso, seu beijo pedido de boa noite. "vai não, fica perto de mim", eu queria não pedir, as vezes. ele sempre diz que tá aqui, sempre diz que tá comigo. eu sei que está, é que tem hora que minha loucura me impede de sentir. é óbvio que ele está comigo, dá pra ver sem olhar, até. eu prefiro olhar pra ele, até aqui de longe, eu gosto mesmo de olhar pra ele. como pode ele ser tão lindo? eu me apaixono pelo seu não fazer nada.
a luz da tv reflete no seu rosto, eu me virei pra mudar o canal e ele pegou minha mão e colocou em seu peito. eu já não consigo querer ficar longe dele.
antes que ele deitasse eu chorei. quando ele me beijou eu chorei. chorei enquanto ele me abraçava. "é muito forte o que eu sinto". as pessoas falam de amor, mas é só mais um nome. eu não conheço direito isso que parece doer sem problema, que fica querendo sair e engasga. parece tristeza feliz, eu não sei direito. eu tenho medo do novo. eu gosto.o melhor é que eu gosto.
ele está dormindo agora. eu não sinto sono, mas prefiro me deitar ao lado dele até que apareça.
ele dormiu primeiro. sua boca aberta, seu ar de riso, seu beijo pedido de boa noite. "vai não, fica perto de mim", eu queria não pedir, as vezes. ele sempre diz que tá aqui, sempre diz que tá comigo. eu sei que está, é que tem hora que minha loucura me impede de sentir. é óbvio que ele está comigo, dá pra ver sem olhar, até. eu prefiro olhar pra ele, até aqui de longe, eu gosto mesmo de olhar pra ele. como pode ele ser tão lindo? eu me apaixono pelo seu não fazer nada.
a luz da tv reflete no seu rosto, eu me virei pra mudar o canal e ele pegou minha mão e colocou em seu peito. eu já não consigo querer ficar longe dele.
antes que ele deitasse eu chorei. quando ele me beijou eu chorei. chorei enquanto ele me abraçava. "é muito forte o que eu sinto". as pessoas falam de amor, mas é só mais um nome. eu não conheço direito isso que parece doer sem problema, que fica querendo sair e engasga. parece tristeza feliz, eu não sei direito. eu tenho medo do novo. eu gosto.o melhor é que eu gosto.
ele está dormindo agora. eu não sinto sono, mas prefiro me deitar ao lado dele até que apareça.
sábado, 18 de julho de 2009
antes de acordar
tive um pesadelo, de não querer mais fechar os olhos pra não voltar.
eu acordei e não estava só. pude contar do sonho ruim e segurar sua mão, que é pra passar o medo. era uma casa, que tinha eu e vários amigos, uma casa com um quintal grande.
tava todo mundo do lado de fora, tinha outra casa que usava o mesmo quintal. era nessa outra casa que tinha essas outras pessoas, e a sensação deles por perto era ruim, pesada a energia, e a batucada deles me deu arrepios tristes. em todo mundo que tava. foi quando apareceu esse cachorro, correndo, preto, latindo com raiva, deixando todo mundo com medo. algumas pessoas correram pra casa, e o cachorro ficou latindo parado na porta, a porta do meu quarto que dava pro quintal, quando virou e olhou pra mim. eu ainda tava lá fora, olhando pra ele agora.
quando ele veio, eu gritei pra ele sair de perto, eu sentia uma energia ruim nele. eu falava pra ele parar, com raiva e medo, mas ele parecia rir. o cachorro era uma menina, que eu gritava "xispa" e ela ria e me mostrou o dedo de enfiar no cu. eu fiquei com mais medo, e mais raiva, quando o guto falou como ela ia parar. com meu dedo indicador, no pulso dela, fazendo um som de ar soltando com a lingua entre os dentes, era estranho, mas era assim.
eu fiz sozinha e ela ria, ainda, olhava pra mim e ria. foi quando ele colocou o dedo dele na nuca dela, onde concentra a força da gente, eu coloquei o meu e diogo também. foi quando ela caiu, ficou com a cara no chão, e ainda falando, ficava fraca mas continuava mostrando-se forte.
foi quando entramos, no quarto. a porta do quarto dava pro quintal, minha cama tinha o forro amarelo. entramos. eu perguntei se diogo tinha fechando a porta do quarto, ele disse que sim. ela levantou e ficou com a cara na porta, ainda falando, pra que eu escutasse, falando de uma seita, sei lá, alguma coisa secreta, dizendo que tinha ciumes de mim, que não me largaria, coisas que ela ainda falou quando tava no chão.
eu abri meus olhos e meu coração tava disparado. acordamos.
eu acordei e não estava só. pude contar do sonho ruim e segurar sua mão, que é pra passar o medo. era uma casa, que tinha eu e vários amigos, uma casa com um quintal grande.
tava todo mundo do lado de fora, tinha outra casa que usava o mesmo quintal. era nessa outra casa que tinha essas outras pessoas, e a sensação deles por perto era ruim, pesada a energia, e a batucada deles me deu arrepios tristes. em todo mundo que tava. foi quando apareceu esse cachorro, correndo, preto, latindo com raiva, deixando todo mundo com medo. algumas pessoas correram pra casa, e o cachorro ficou latindo parado na porta, a porta do meu quarto que dava pro quintal, quando virou e olhou pra mim. eu ainda tava lá fora, olhando pra ele agora.
quando ele veio, eu gritei pra ele sair de perto, eu sentia uma energia ruim nele. eu falava pra ele parar, com raiva e medo, mas ele parecia rir. o cachorro era uma menina, que eu gritava "xispa" e ela ria e me mostrou o dedo de enfiar no cu. eu fiquei com mais medo, e mais raiva, quando o guto falou como ela ia parar. com meu dedo indicador, no pulso dela, fazendo um som de ar soltando com a lingua entre os dentes, era estranho, mas era assim.
eu fiz sozinha e ela ria, ainda, olhava pra mim e ria. foi quando ele colocou o dedo dele na nuca dela, onde concentra a força da gente, eu coloquei o meu e diogo também. foi quando ela caiu, ficou com a cara no chão, e ainda falando, ficava fraca mas continuava mostrando-se forte.
foi quando entramos, no quarto. a porta do quarto dava pro quintal, minha cama tinha o forro amarelo. entramos. eu perguntei se diogo tinha fechando a porta do quarto, ele disse que sim. ela levantou e ficou com a cara na porta, ainda falando, pra que eu escutasse, falando de uma seita, sei lá, alguma coisa secreta, dizendo que tinha ciumes de mim, que não me largaria, coisas que ela ainda falou quando tava no chão.
eu abri meus olhos e meu coração tava disparado. acordamos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
à dor de perder
se fecho meus olhos, vejo seus olhos verdes, olhando pra casa, onde ela deveria estar agora.
como dói saber que nunca mais vou vê-la. minha rainha, que tantas vezes levou a luz pra onde estava, minha menina lilo, com seu rostinho de quem sempre quer carinho, queria.
o seu corpo no asfalto, os comentários de quem não a conheceu - ela ainda está viva! olha só as tripas ela pra fora! - , de quem não a amou. como dói perdê-la de mim, como aperta meu coração a falta que ela já me faz.
como dói saber que nunca mais vou vê-la. minha rainha, que tantas vezes levou a luz pra onde estava, minha menina lilo, com seu rostinho de quem sempre quer carinho, queria.
o seu corpo no asfalto, os comentários de quem não a conheceu - ela ainda está viva! olha só as tripas ela pra fora! - , de quem não a amou. como dói perdê-la de mim, como aperta meu coração a falta que ela já me faz.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
ela vem
acordar com angústia, sem saber o que foi o sonho é de dar agonia, de tentar fechar os olhos pra dormir mais um pouco e acordar melhor, se dorme, ainda acorda assim.
essa manhã eu chorei.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
pára nínguem
eu sei por ninguém, que ninguém é. e de saber, descubro e penso: como? se eu botei ele pra dormir e ele tava mais perto de você! ô meu deus do céu! ouço vermelho, vejo vermelho, sinto vermelho, os meus olhos pegando fogo. explode vermelho, o isso, e pega fogo nesse nada, fogo sufocado. a minha cor é uma só, é branco cintilante presente. sobre isso que se sente agora, se descobre mais em mais ainda, e o mas. ninguém deixou, ser ninguém pessoa, a que te falo agora, nesse instante doido que as coisas de uma só cor se misturam em si, é tanto que me derrama, tanto que me inflame. tudo, tudo, tudo. arde o gostoso no olho.
um samba né? que aquece. ai, movimenta tudo. voa rápido feito pena na correnteza, leve feito isso que vai. e é doce, a melodia. quero você, peça tudo que quiser. ninguém pesosa que se dirige, pessoa que se sente-agora. deixe-se acreditar, nada vai te acontecer, tudo pode ser, nada vai acontecer, não tema! ESSE É O REINO DA ALEGRIA!
eu gosto do samba-miudo com ar safadinho, ele nem entra sem bater, nem bate pra entrar, ele preenche a falta.
ai. agora arde. agora sai, o que inunda, foge. e nem parece que foi ontem, que o acontecido aconteceu. eu não consigo explicar o que se sente, não consigo dizer de tempo desconexo no espaço da letra lá. não sei do fim que volta. nem parece que o que aconteceu repercutiu demais pra mim! nem parece que eu quis chorar. é uma viagem, o tempo rotativo, o tempo-espaço. é uma viagem sem nexo, se há tanto mais que não se pode nem contar, porque não é número, e d cósmico, quem caucula?
tá todo mundo dançando a nostalgia do verão! É FORTE, QUE BATE! eu grito sem-querer, eu não percebo. eu quero ver quando eu chegar!
acho que não mais aqui te falarei, quando quero ouvir o que tem em você pra dizer.
um samba né? que aquece. ai, movimenta tudo. voa rápido feito pena na correnteza, leve feito isso que vai. e é doce, a melodia. quero você, peça tudo que quiser. ninguém pesosa que se dirige, pessoa que se sente-agora. deixe-se acreditar, nada vai te acontecer, tudo pode ser, nada vai acontecer, não tema! ESSE É O REINO DA ALEGRIA!
eu gosto do samba-miudo com ar safadinho, ele nem entra sem bater, nem bate pra entrar, ele preenche a falta.
ai. agora arde. agora sai, o que inunda, foge. e nem parece que foi ontem, que o acontecido aconteceu. eu não consigo explicar o que se sente, não consigo dizer de tempo desconexo no espaço da letra lá. não sei do fim que volta. nem parece que o que aconteceu repercutiu demais pra mim! nem parece que eu quis chorar. é uma viagem, o tempo rotativo, o tempo-espaço. é uma viagem sem nexo, se há tanto mais que não se pode nem contar, porque não é número, e d cósmico, quem caucula?
tá todo mundo dançando a nostalgia do verão! É FORTE, QUE BATE! eu grito sem-querer, eu não percebo. eu quero ver quando eu chegar!
acho que não mais aqui te falarei, quando quero ouvir o que tem em você pra dizer.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
nesse instante
agora, as coisas estão acontecendo. fico imaginado os médicos abrindo o corpo dele. vejo imagens de filmes, a tensão escondida, o profissionalismo. eu estou tensa e não posso fazer nada. eu não posso fazer nada e isso me apavora. eo o amo, não sei como amar as pessoas. sou fria e explosiva. eu amo intensamente, odeio precisar e preciso. eu o amo verdadeiramente, a forma de amor que eu conheço desde que nasci e desconheço enquanto nasço denovo. eu o amo tanto e tenho tanto medo de perdê-lo. não gosto de mostrar meu medo, meu medo o enfraquece. não quero que ele queira viver por mim. eu o amo e o quero livre. mas ele vive pra mim e eu sei. eu o quero vivo e feliz. não gosto de ser responsável por sua felicidade, eu não a mereço. ele é muito pra mim e eu o quero comigo pra sempre. ele vive falando que a sua hora tá perto e eu penso em meu mundo sem ele e me perco. eu não o quero em outro lugar. eu não quero que ele morra.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
quando me falo por cotovelos, não me coloco. me descubro. as palavras implicam em sair, sem ordem, sem pontuação. qualquer ponto me leva a qualquer lugar e, se dessenrolo, estou onde meu pensamento me leva. correnteza que voa, de diluir idéias que nem sei se acredito. acredito nesse instante, acredito na descoberta e me apaixono. de criar seres, sensações. vou-me sem saber direito de qualquer coisa. sobre qualquer eu, qualquer resposta, nem mais, nem perguntas. e é pra ser assim, sem decisão do que falar, apenas jogar fora o que fica aqui sem aviso. desde agora, até jajá. jajá não pode ser depois, é já já, mais que já, e eu ainda espero. uór.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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